Esta é a noite dos morcegos
Que cobrem o céu da pradaria
Com seu vôo em massa, nada cegos
E com única e formal sabedoria.
Mas estes não são os de temer,
Que estão aqui pelos insetos,
Mas sim os que posso perceber
Arrastando-se nas asas e repletos
Do sangue dos nossos bons novilhos
De que lambem as veias seccionadas,
Disfarçados e sinistros peralvilhos.
E é nas noites perigosas dos vampiros
Que me foram proibidas as entradas
No bosque dos segredos e suspiros...
(sem data)
Nenhum comentário:
Postar um comentário