
A Peste- de Arnold Böcklin 1827-1901
Canção sinistra (de Alma Welt)
Chegamos ao fim, não tem mais jeito,
O mundo se acabou e já o vemos,
O Mal é o burgomestre ou o prefeito,
O caos se instalou e é o que temos.
Corram, corram, amigos desta aldeia
Aí vêm do tirano os quatro esbirros,
Foices já não brilham e a cara feia
Respingadas pelo sangue nos espirros.
Um corvo ali crocita no patíbulo
Mas a madrugada ainda teremos,
Vamos todos juntos ao prostíbulo.
Dancemos, cantemos e bebamos
A manhã por certo não veremos.
Ah! A vida foi tão breve e já nos vamos...
17/01/2007
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O Eterno Cavaleiro- Litografia de Guilherme de Faria
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