Galdério, ó Galdo, o que é aquilo
Que vimos, embuçado, pela estrada
Quando íamos a passo bem tranqüilo
E então me vi sobressaltada?
“Alma, patroinha, não é nada,
Aquele não é senão Judas Leproso,
E a sineta de som pouco lamentoso
Ele agita pra afastar a peonada,
Que de longe lhe deixa o de comer
Pois dinheiro não lhe querem pôr na mão,
Que outros não iriam receber...
E a pobre alma penada é intocável,
E morrerá sem que jamais nenhum peão
Le mire a face morta e deplorável...”
(sem data)
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