Chegou a estação dos nevoeiros
Que erguem na campina denso muro
E faz tremer valentes e vaqueiros,
Pois pra eles ali mora o lado escuro.
O bosque proibido está imerso
Na bruma da fantástica neblina
E não haverá um ser perverso
Que não habite além desta colina.
De branco então entro em névoa alva
Para espanto do Rodo e do Galdério,
Como adentrasse à noite o cemitério.
Nessa nuvem densa e silenciosa
Eu encontro meus seres, sã e salva,
Pois da mesma natureza esplendorosa...
06/06/2005
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