Tudo merece verso, nada escapa
Ao abraço amplo da Poesia
Que é tão somente a antiga capa
Que as coisas e os seres envolvia
No tempo das brumas e mistérios,
Quando envolto em névoas de magia
Vagava o ser por entre eremitérios
Buscando o que o Graal esconderia.
O Cálice, agora já o sabemos,
Está entre nós em quase tudo
Que o olhar desvela quando vemos.
Mas ver ainda é segredo do Poeta,
Pois que o vulgo tem o olhar mudo,
Sem o Todo e o Sacro como meta...
12/08/2005
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