Ter um olhar claro sobre o mundo
Foi sempre o meu maior escopo.
Verde nos meus olhos, claro e fundo...
Quanto a julgamento: nem um pouco.
Buscando restaurar os tons primevos,
Em meio à uma bruma retornada
De tempos difíceis, medievos,
Entre trevas e a aurora anunciada...
Não mais me diz respeito a ninharia,
As falhas do meu tempo, a ignorância.
Viver como se o mundo a compreendia
Eis mesmo o que de si foi esperado
Por aquela que não conheceu ganância
E aguarda da Beleza o seu primado...
(sem data)
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