quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Alma Welt não morreu. Em Glastonbury, a barca cruzou as brumas e a levou para o mundo das fadas.” (Jorge Lima*)


The Lady of Shalott- John William Waterhouse (1849-1917), pintor "pre-rafaelita" inglês, The Tate Gallery, London
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*Jorge Lima apareceu com grande argúcia no debate ocorrido sobre a existência ou não da poetisa Alma Welt promovida pelo escritor e jornalista Milton Ribeiro no seu blog, e de que participei com prazer, tentando esclarecer certas dúvidas. Mas a verdade é que não consegui dissipá-las devido à natureza intrinsecamente misteriosa da divina poetisa Alma, minha irmã, e senti que a dúvida sobre a sua existência real entre os debatedores permaneceu de pé. Não posso provar que um ser assim, tão belo, tão amplo e profundo, viveu em carne e osso entre nós. (Lucia Welt)

*Glastonbury - Pra quem não sabe, é uma abadia em ruinas na região de Cornwall (Cornualha) próxima à antiga e desaparecida ilha de Avalon, e onde, no séc VII teria sido descoberto o túmulo do rei Arthur, dois séculos depois de sua morte, e em cujo caixão estavam também os ossos e o cabelo louro de Guinevere. O túmulo e os esqueletos desapareceram de novo desde então e continuam a ser procurados por arqueólogos até hoje, a despeito da teoria de que o rei Arthur, sua esposa Guinevere, sua corte de cavaleiros da Távola Redonda, a Fata Morgana e o mago Merlim não passem de personagens de uma lenda genial contada por uma cadeia de poetas a partir do século XV. A região é rica de passado celta, cheia de brumas no inverno e tétrica.
Há alguns anos acontece em Glastonbury, no verão, um fabuloso Festival de Artes, que veio substituir com sucesso o da ilha de Wight, e onde o mundo hippie parece renascer.


A Dama do Lago- óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 1977, 110x140cm, coleção Fernando Carrieri, São Paulo, Brasil

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