
Sabat das feiticeiras no bosque- Desenho a bico de pena, de 1962, de Guilherme de Faria
O meu bosque reserva o seu segredo
Para quem tem olhos e ouvidos,
Poucos, na verdade, os escolhidos
Capazes de adentrarem-no sem medo.
Principalmente quando no crepúsculo
Principiam as fantasmagorias
E aquele vago lusco-fusco
Produzido por ocultas fadarias.
"Nada de bosque!" alertava a Matilde
"Que ali o malígno espreita
Tanto guria nobre como humilde."
"Conheci uma que sumiu e não mais vi
Para me contar que coisa é feita
Com aquelas que se agacham pro xixi..."
15/01/2007
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