À noite quando a lua é propícia
Eu me levanto para andar no meu jardim
E escoltada logo sou pela milícia
Dos pirilampos do início até o fim
Desse passeio encantado sob a lua
Em que, sabeis, não tardo a me pôr nua
Para sentir aquela brisa me afagar
E os bicos dos meus seios titilar.
Então eu me agacho sobre as urzes
E urino em impulso inusitado,
Depois bem molhada me deixando
Como se o território demarcando
Eu não perdesse jamais o meu reinado
Sobre este meu Pampa e suas luzes.
11/01/2007
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