O meu bosque é território de magia
Desde que bem criança o adentrei
Sozinha, pois que medo não havia
Apesar do silêncio que encontrei
De súbito rompido pelo canto
Que, romântica, chamei de “rouxinol”
Pois que era o momento do encanto
Com os últimos reflexos do sol.
Mas logo sombras se adensaram,
Se fizeram ver e ameaçaram
Com a face escura deste mundo
Até que entre as fadas e a guria
Selou-se então o pacto profundo
Que é a fonte ou raiz desta Poesia...
(sem data)
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