A cada dia descubro nova face
Do meu próprio enigma na vida,
Mas se a alma gosta de disfarce
A inteireza está comprometida.
Não sou uma, sou muitas, isso dói,
Embora faça viver intensamente.
Viver somente a vida como soe
Já não pode acalmar a minha mente.
Então amo, escrevo e vivo em dobro
Nos cenários desta e de outras vidas,
Sempre a fugir do Grande Ogro,
Um cavaleiro negro e embuçado
Que perpetra no escuro as investidas,
Pois nunca mostra a face o nosso Fado...
(sem data)
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