O Sono da Erva-Mate (de Alma Welt)
O Sono da Erva-Mate (de Alma Welt)
Quando cai a noite aqui na estância
E silêncios começam, entrecortados
Pelos primeiros sons de circunstância
Como os grilos e sapos despertados,
É a hora dos latidos dos cachorros
Como a saudar a Noite que chegou
Com o brilho das estrelas em seus jorros
De luz que espaço-tempo atravessou.
Então começa a revoada dos vampiros
Atrás das pobres reses e os cavalos
Não obstante uns esparsos falsos tiros
Pois aqui não admito que se abate
Nada que se mova nem nos valos
Que conduzem ao sono da erva-mate...
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