Havia aqui em nossa estância
Uma jovem peona colhedeira
Que amava um guri desde criança
Mas os pais a mantinham na coleira.
A verdade é que mesmo vigiados
Eles conseguiam se encontrar
Na hora da colheita ou dos cuidados
No meio do vinhedo, para amar.
Mas morto com um tiro no seu peito
Eis que o rapaz é encontrado
E o pai da moça foi suspeito,
Até que a guria tão sofrida
Revelou que outro era o culpado:
O irmão que a amara toda a vida.
(sem data)
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