Vento, cavaleiro da colina,
Vem buscar-me, ó vento da manhã,
E leva-me contigo à outra sina,
Não me deixes morrer de forma vã.
Deixa-me voar, sou toda aérea
E minha pele é clara como o ar
Sou filha dos elfos, quase etérea
E não queria à terra assim baixar.
É por isso que alço os meus sonetos
E deixo o corpo por instantes
Que é a minha forma de ficar
Entre sonhos e espectros constantes
Que me instigam e lançam os motetos
Que me doam as asas pra me alçar...
(sem data)
Nenhum comentário:
Postar um comentário