Adeus Pampa, que a galope estou indo
Pra outros pagos, nua e sem a sela,
Escanchada sem pudores no meu pingo
Que como Eva sou sua costela
Antes da maçã e da serpente,
Infanta da Natura e sem pecado,
Alma pura, erótica e inocente,
A quem só amar foi destinado.
Esperem-me na Noite, ó desejosos!
Poetas, sonhadores de passagem,
Que sob suas cobertas liquefazem
Seus corpos, de graça e fina estampa,
Destilando seus fluidos licorosos
Pela Musa derradeira deste Pampa!
19/01/2007
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