De noite o velho casarão estala
E geme repleto de lembranças...
Então o imaginário se instala
Nos corações e cobra suas heranças
Que vêm de ainda antes dos avós
E remontam ao "gáutcho" Valentim
Que no comando fez ouvir a sua voz
E teve em si mesmo o seu motim.
No sotão sob a trave onde pendeu
Nenhuma marca no assoalho denuncia
Onde o banquinho rolando se abateu,
Mas o aroma do mate derramado
Quando a cuia tombou sob o enforcado,
Eu julguei sentir quando guria.
14/11/2006
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