segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A Vivandeira (de Alma Welt)

Pelas trilhas centenárias do meu prado
Por onde desfilam farroupilhas,
Suas prendas, chinas, piás e filhas
Que ainda hoje pisam no relvado

Como falange de espectros penados
Eu os vejo quando a lua é propícia
E a brisa envia-me a notícia
Do etéreo desfilar de rebelados.

Então, eu montada em minha égua
Corro pra alcançar o homem certo
Entre Bento, Canabarro e o bravo Neto*

Mas ao lado do Giuseppe e sua guarda,
Vivandeira volto lá pra retaguarda,
Ao ver a bela Anita em sua trégua...*

14/01/2007

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