Entre Rosário e Livramento
O reino desta Alma pampiana
Se estende muito além da Taprobana*
Onde o Preste João perdeu o jumento*,
Em meio às Bem-Aventuradas Ilhas*
Que no mar da pradaria são coxilhas
A terra de Cocaygne* ainda espera
Os aventureiros de outra Era*;
E o velho Cronos parado continua*
Na planície do Letes, vaga-mente*
Em que Ananke ainda conduz sua charrua*
Em torno ao casarão meio adernado
Que afunda comigo lentamente
Como insensata nau em meio ao prado...*
15/01/2007
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