Atravessando o bosque tão amado
Me embeveço com a sua maravilha:
Musgos, líquens, o solo alcatifado
Que esconde a vida que fervilha.
Ali os cogumelos... e esses gomos
Ou orelhas recobrindo velhos troncos
Onde se escondem eles, bons gnomos,
Quando fogem dos trolls, aqueles broncos.
E de repente o pássaro ignoto
Que só canta quando piso nessa relva
Alerta-me os perigos que não noto
Pois o lobo pela Mutti encomendado
Quando eu era guria nessa "selva",
Deve ainda rondar esfomeado...
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