Estrelas do meu Pampa, peregrinas
Que eu via do jardim anoitecido
Onde colhera as flores pequeninas
Por entre as quais singrara meu vestido
De guria de olhar indefinível
E branca como um vaso de alabastro
Que meu pai votara ao grande astro
No teatro de uma ópera invisível
Encenada naquele nosso Elêusis
Que fizéramos desta bela estância
Onde o Vati me consagrou aos deuses...
Estrelas, sou poeta mesmo agora
Fiel ao meu sonho da infância
Pois que sua magia ainda vigora!
10/12/2007
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