segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Elêusis (de Alma Welt)

Estrelas do meu Pampa, peregrinas
Que eu via do jardim anoitecido
Onde colhera as flores pequeninas
Por entre as quais singrara meu vestido

De guria de olhar indefinível
E branca como um vaso de alabastro
Que meu pai votara ao grande astro
No teatro de uma ópera invisível

Encenada naquele nosso Elêusis
Que fizéramos desta bela estância
Onde o Vati me consagrou aos deuses...

Estrelas, sou poeta mesmo agora
Fiel ao meu sonho da infância
Pois que sua magia ainda vigora!

10/12/2007

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