Esta manhã corri à pradaria
Como fazia outrora em minha infância
Para sentir o vento que fluía
Qual rio invisível desta estância.
Mas de repente senti o ar parado
Numa súbita e temerosa calmaria,
E percebi que no tempo coexistia
O fluxo do presente e do passado.
E como Odisseu fui arrastada
Por uma corrente indefinida
E pela consciência fui chamada
Ouvindo os espectros de outra Era
Protestando por me achar assim perdida
Longe da missão que me coubera...
27/12/2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário